Sábado passado mais de um 1 milhão de pessoas saíram nas ruas de Roma para dizer NAO AO TRABALHO PRECARIO e PEDIR MAIS TRABALHO.....
Isso mesmo: 1 milhão, varias forças políticas, sindicatos participaram, o importante foi a presença de milhares de pessoas mostrando essa realidade do trabalho aqui na Itália... Foi uma semana cheia de debates. Atualmente são quase 4 milhões de pessoas "in nero", que trabalham sem nenhum direito.
Claro que os jornais não deram o mesmo destaque que o "ataque" a Fontana di Trevi".... mas os trabalhadores, ainda, estão na luta....
Referencia: http://www.lavoce.info/articoli/pagina2633.html
Tavola 1 – L’area della precarietà e le sue dimensioni.
Forma contrattuale | Status occupazionale | N. di lavoratori | |
Dipendenti a termine involontari (tutte le tipologie contrattuali) | occupati | 1.979.000 | |
non più occupati | 789.000 | ||
Collaboratori coordinati e continuativi e/o a progetto | occupati | 394.000§ | |
non più occupati | 67.000 | ||
Collaboratori occasionali | occupati | 71.000§ | |
non più occupati | 54.000 | ||
Autonomi con partite IVA | occupati | 365.000 | |
non più occupati | 38.000 | ||
Totale lavoratori precari | occupati | 2.809.000 | 12,2♠ |
non più occupati | 948.000 | 36,3♥ | |
Totale | 3.757.000 | 14,7¨ | |
Fonte: Elaborazioni degli autori su dati ISTAT-RFL e ISFOL-PLUS | |||
Note: (§) valore medio tra RFL e PLUS; (♠) sull’occupazione complessiva; (♥) sulle persone non più occupate ma in cerca di un nuovo lavoro o immediatamente disponibili a lavorare; (¨) sulla platea di riferimento complessiva |
4 commenti:
Se a Itália for alimentando o informalismo assim, arrisca virar um Brasil, onde os trabalhadores formais (com alvará, empresa ou carteira assinada) pagam impostos a mais para sustentar os informais que recebem bolsa-família mesmo tendo renda, que por sua vez não é declarada.
Aqui em Portugal são os trabalhadores por recibo verde. Em tese seriam por conta própria, mas na verdade trabalham numa empresa que não dá beneficios algum. O aumento há em toda Europa que vê como solução a flexisegurança. Ou seja nenhuma solução para o trabalhador.
Ola Gi, realmente sao 2 milhoes de italianos os chamados "precarios", que têm sim um contrato de trabalho, mas é o chamado contrato a progetto, da legge 30. Os outros 20 milhoes de italianos tem um contrato de trabalho chamado a tempo indeterminado, que é aquele em que o empregador só pode demitir um funcionário por uma justa causa ou para o licenziamento colletivo, em caso de reestruturação de empresas. Acho que a insegurança vem do fato que comprar uma casa de dois quartos custa € 300 mil, enquanto um jovem recem formado recebe apenas € 1000 ao mês. Ou seja: na disparidade exagerada de valores e a perda de poder aquisitivo com a introdução do euro. Mas sou a favor pelo bem da maioria e do coletivo e que façam os reajustes necessarios para a Legge 30, que ajudem as passeatas, desde que não se tratem apenas de eventos políticos, visto que o clima nesse setor anda em ebulição, como você bem deve estar acompanhando... Abraços,
Muito obrigado pela visita e pelas palavras carinhosas.
Achei o seu "cantinho" sensacional.
Certamente estarei sempre por aqui.
Um caloroso abraço.
Leonardo
Direto das Minas Gerais.
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